A 2ª edição do Primavera Sound São Paulo aconteceu neste fim de semana, no Autódromo de Interlagos, e fez milhares de pessoas celebrarem a música e suas variadas vertentes com dezenas de atrações nacionais e internacionais, além de ativações de marcas parceiras, que complementaram a experiência do público. Confira um resumo do que rolou no festival:
Sábado, 02/12
O primeiro dia do Primavera Sound São Paulo 2023 aconteceu no sábado, dia 2. A principal atração nacional daquela noite, Marisa Monte, encerrou sua performance no Palco Corona com um repertório envolvente.
Marisa cativou o público com sucessos como “Vilarejo” e “Ainda Bem”, culminando em uma emocionante homenagem a Rita Lee, ao lado de Roberto de Carvalho, na primeira vez que ele sobe ao palco em 10 anos.
Já o duo britânico Pet Shop Boys levou a atmosfera oitentista ao Palco Barcelona com grandes sucessos como “Domino Dancing”, “It’s A Sin”, “West End Girls”, Being Boring”, entre outros. Fãs de todas as idades aplaudiram a performance do vocalista Neil Tennant, de 69 anos, e do tecladista Chris Lowe, de 64.
O Cansei de Ser Sexy, banda ícone indie/alternativo nacional dos anos 2000, retornou aos palcos com ousadia, misturando gêneros como rock e música eletrônica. A banda apresentou sucessos como “Music Is My Hot Hot Sex”, “Alala” e “Bezzi”.
O sábado se encerrou com a explosão energética do The Killers, o headliner do dia, que envolveu o público com sucessos como “Human”, “Somebody Told Me”, e a curiosa presença de um fã, convidado pela banda para tocar bateria no palco na execução de “Reasons Unknown”.
Ao lado, no Palco São Paulo, MC Bin Laden surpreendeu o público ao tocar um sample de Taylor Swift: o hit “Shake it Bololo”, que mistura a faixa “Shake it Off”, da cantora. Vale destacar a empolgação do público ao ouvir “Controllah”, feat de Bin Laden com o Gorillaz.
Durante a tarde, o mesmo palco recebeu uma apresentação única do Slowdive, com Neil Halstead assumindo os vocais.
Domingo, 03/12
O Primavera Sound São Paulo 2023 chegou ao fim no domingo, dia 3, com a icônica performance do aguardado headliner The Cure, que deixou os fãs extasiados ao longo de 2h30 de apresentação. Depois de 10 anos sem subir em um palco brasileiro, a banda inglesa liderada por Robert Smith executou um setlist de sucessos, como os clássicos “Friday I’m In Love” e “Boys Don’t Cry.” Faixas como “Play For Today”, “The Walk”, “Want”, Lullaby” e “Close To Me” também fizeram parte do show.
Também no domingo, o público do Primavera Sound São Paulo vibrou com o show do Bad Religion e suas letras provocativas. Os ícones do punk rock abriram o show com “The Defense”, seguida por “Los Angeles Is Burning” e “Wrong Way Kids”. O público entoou os versos de “21st Century (Digital boy)” e o encerramento ficou por conta do hit atemporal “American Jesus”.
Já o cantor Beck, que se apresentou no fim da tarde, apresentou toda sua versatilidade e fez o público dançar ao som de “E-Pro” e “Devil’s Haircut”, em uma apresentação cheia de criatividade.
O domingo ainda contou com um mar de sonoridades. Róisín Murphy levou para Interlagos a essência indie do Primavera Sound, além de sua excentricidade, marca registrada. Com discos aclamados pela imprensa especializada, a artista, que lota turnês pelo mundo, se apresentou para um animado público que cantou e dançou junto ao longo da performance. Nomes como Tokimonsta, The Blessed Madonna, Carly Rae Jepsen, Just Mustard, Filipe Catto, MC Carol e MU540 + Urias também agitaram os gramados de Interlagos nos quatro palcos do festival.
O Primavera Sound São Paulo também surpreendeu o público ao já anunciar as datas da edição de 2024, que acontecerá nos dias 30 de novembro e 1 de dezembro. Que chegue logo!
Foto de topo: Flashbang
Observação: o Sobreviva em São Paulo não se responsabiliza por possíveis mudanças nas informações acima, que são válidas até a data de publicação.
Sobre o autor
Piero Paglarin
Publicitário, especializado em Marketing e Comunicação Integrada. Amante da vida, encantado por pessoas e suas singularidades. Fã inveterado de filmes de terror, ouvinte assíduo de música jamaicana e rock pesado. E, claro: Vai, Corinthians!