Black Flag em São Paulo: 7 motivos para não perder esse show!

Black Flag em São Paulo: 7 motivos para não perder esse show!

Considerada uma das bandas mais importantes e influentes do punk rock mundial, o Black Flag volta ao Brasil em outubro com a tour de 40 anos do seu segundo álbum, o icônico “My War” (1984), que completa a quarta década de existência em 2024.

Vindo ao país pela segunda vez e trazendo em sua formação o fundador e guitarrista Greg Ginn, que nunca esteve fora do grupo, a banda norte-americana sobe ao palco do Carioca Club (Rua Cardeal Arcoverde, 2899 – Pinheiros) no dia 27 de outubro (sexta-feira), com shows de abertura das bandas nacionais Garotos Podres e Cólera, ambas também com mais de 40 anos de história. A produção é da Powerline Music.

Além das músicas de “My War”, neste show em São Paulo outros clássicos da banda também figurarão no setlist – que terá cerca de duas horas de duração! Os ingressos estão à venda pelo site do Clube do Ingresso e em pontos de venda autorizados por valores que variam de R$190,00 (Pista meia-entrada/promocional) a R$500,00 (Camarote inteira).

Nesta segunda tour no Brasil, o Black Flag conta com Greg Ginn (guitarra), Mike Vallely (vocal), Harley Duggan (baixo) e Charles Wiley (bateria).

“My War”

Além do começo arrebatador de seu punk rock/hardcore agressivo com o álbum “Damaged” (1981), a banda se manteve impactante três anos depois com o “My War”, que mostra um Black Flag ainda mais rápido e pesado, que por mais inusitado que pareça, tem influência de Black Sabbath e até hoje é um álbum importante e influente para a cena sludge metal e até pro grunge. A faixa-título e “Can’t Decide” são duas das principais músicas do disco. É possível ouvir o álbum “My War” na íntegra pelo Spotify clicando neste link.

7 curiosidades sobre o Black Flag

Marcado por um história bastante movimentada, não foi à toa que o Black Flag alcançou o status que tem até hoje. Por isso, é um privilégio ver a banda ao vivo, mesmo com uma formação muito diferente de sua época áurea. Então, vamos resumir em 7 fatos porque o show do Black Flag é uma oportunidade que não pode ser perdida pelos fãs do bom e velho punk rock e até por quem simplesmente gosta da história do rock:

1. O fundador vai estar no palco

A formação do Black Flag que desembarca em São Paulo tem o guitarrista Greg Ginn, que fundou a banda há mais de 45 anos, quando o grupo ainda tinha o nome de “Panic”, antes de mudar para o atual, em 1978. Sendo assim, Ginn esteve presente em toda a trajetória do Black Flag. Ele fundou também o selo musical SST Records, responsável pela gravação da maioria dos álbuns do Black Flag e por lançamentos de grupos como Bad Brains, Sonic Youth e The Saints, entre outros.

2. Transformação e melhora

Um dos fatores que fez o Black Flag ser admirado por bandas e fãs de outros subgêneros do rock além do punk é a transformação de sua sonoridade no decorrer do tempo. Tendo começado com um som essencialmente punk, nos anos 80 o grupo englobou elementos do heavy metal e até do jazz – mas sem perder a essência punk – e alcançou mais fãs. Além disso, principalmente após a entrada do vocalista Henry Rollins, as letras do grupo ficaram mais “sérias” que antes, mas ainda mantendo a atitude punk rock.

3. Forte influência no hardcore e até no grunge

Além de ter sido uma força motriz no surgimento do hardcore, a  incorporação de elementos além do punk rock foi vista também nas apresentações ao vivo da banda, que começava a fazer um som mais pesado e lento, com guitarras extremamente distorcidas intercaladas com paradas silenciosas. Muitos dizem que isso se tornou uma forte influência na sonoridade do grunge, subgênero do rock que surgiria em Seattle pouco tempo depois.

4. Exemplo nato do DIY

Sem nunca ter passado pelas mãos de nenhuma grande gravadora, o Black Flag sempre seguiu sua trajetória na base do DIY (“Do It Yourself”, ou, em português, “Faça Você Mesmo”), ou seja, toda a notoriedade que a banda conquistou foi por conta de seu próprio trabalho, sem o apoio de gravadoras ou selos imponentes.

5. Músicos icônicos já fizeram parte

Ao longo da quadragenária carreira do Black Flag, muitos (muitos mesmo!) músicos já passaram pela banda, seja por pouco ou muito tempo. Alguns deles hoje são conhecidos por formarem ou terem feito parte também de outras grandes bandas de rock, como Keith Morris (Circle Jerks e OFF!), Dez Cadena (Misfits), Henry Rollins (Rollins Band), Bill Stevenson (Descendents e All) e Chuck Biscuits (Circle Jerks e Social Distortion), entre outros.

6. História que virou livro

O Black Flag teve os dez primeiros anos de sua movimentada história resumidos em um livro. “Spray Paint the Walls: The Story of Black Flag” foi lançado em 2011 e contém entrevistas com Greg Ginn, Henry Rollins (principal vocalista) e Chuck Dukowski (antigo baixista). O autor da obra é Stevie Chick.

7. Um skatista multicampeão nos vocais

O grupo volta ao país com o famoso multicampeão skatista de Long Beach Mike Vallely nos vocais. Vallely está na banda desde 2014 e já havia cantado em 2003 no projeto solo de Greg Ginn, chamado “Good for You”.

Foto de topo: @blackflagband

 

Observação: o Sobreviva em São Paulo não se responsabiliza por possíveis alterações nas informações acima, que são válidas até a data de publicação.

Sobre o autor

Publicitário, especializado em Marketing e Comunicação Integrada. Amante da vida, encantado por pessoas e suas singularidades. Fã inveterado de filmes de terror, ouvinte assíduo de música jamaicana e rock pesado. E, claro: Vai, Corinthians!

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