Buscar uma paquera ou até mesmo parceiros afetivos em poucos quilômetros já é uma realidade oferecida por muitos aplicativos, porém como os jovens estão vivenciando seus afetos por meio destas ferramentas em São Paulo?
Este foi um dos questionamentos centrais da pesquisa de Mestrado sobre afetividade por aplicativos de relacionamentos, de autoria da jornalista e pesquisadora Kelly Christi (@kelly_christi) e recentemente publicada no livro “Amor sob Telas – insights sobre afetos na Era Digital”, da Editora Dialética.
A pesquisa foi focada em jovens de 25 a 39 anos que vivem em São Paulo e ABC Paulista e são usuários ativos do aplicativo Happn, que tem o intuito de aproximar pessoas com os mesmos interesses por meio de geolocalização. Participaram da pesquisa 50 usuários do app, dos quais 10 puderam compartilhar de forma mais detalhada suas vivências afetivas em entrevistas pessoais.
“O intuito da pesquisa não foi julgar jovens que utilizam aplicativos ou empresas que criam apps como o Happn. A ideia central foi refletir sobre as mudanças nos afetos influenciados pela tecnologia e pelo consumo e como estes fatores influenciaram a afetividade contemporânea.”, comenta Kelly.
Durante o trabalho, a autora teve também a oportunidade de entrevistar representantes do Happn que compartilharam os diferenciais do aplicativo e o que a empresa compreende por afetividade no mundo contemporâneo.
Além do tema central, resultado do estudo de Kelly, a forma como vivenciamos o amor romântico e a sexualidade na sociedade brasileira também são destaques do livro.
“Amor sob Telas – insights sobre afetos na Era Digital” pode ser adquirido por R$39,90 no site da Editora Dialética (neste link). Para conhecer mais o trabalho de Kelly Christi, os interessados podem acessar https://kellychristi.com.br.
Foto de topo: @kelly_christi
Sobre o autor
Piero Paglarin
Publicitário, especializado em Marketing e Comunicação Integrada. Amante da vida, encantado por pessoas e suas singularidades. Fã inveterado de filmes de terror, ouvinte assíduo de música jamaicana e rock pesado. E, claro: Vai, Corinthians!