Hoje (25/09) é comemorado o Dia Nacional do Rádio. Segundo matéria do portal UOL, o rádio foi patenteado pelo cientista e inventor italiano Guglielmo Marconi no início do século 20. No Brasil, a primeira transmissão radiofônica aconteceu no dia 7 de setembro de 1922, na ocasião do centenário da independência do país.
Desde então, gradativamente, o rádio cresceu no país e se tornou um dos canais de comunicação mais tradicionais e confiáveis dos brasileiros, mesmo com a crescente evolução tecnológica que vem acontecendo neste século. A verdade é que o rádio foi se adaptando e, hoje, além do conteúdo, investe muito também na interação com o ouvinte e em desdobramentos na internet. Assim, nunca deixou de ser um dos principais companheiros de muitos brasileiros em diversos momentos da rotina.
São Paulo é uma cidade que possui uma extensa variedade de rádios para todos os tipos e perfis de público, tanto quem prefere simplesmente ouvir música quanto quem gosta de acompanhar noticiários e programas jornalísticos ou de variedades.
Celebrando o Dia Nacional do Rádio, o Sobreviva em São Paulo elenca algumas das principais rádios de São Paulo por meio dos depoimentos de alguns ouvintes, que deixam claro que a “magia” do rádio ainda faz parte de suas vidas.
“Ouço mais a 97.7 – que é a Energia 97 – e a 104.3 – a Dumont FM (que é de Jundiaí)“, diz Carolina Máximo, de 20 anos, graduanda em Audiovisual. Ela justifica: “Ouço mais essas duas rádios principalmente porque tocam um pop que não é tão repetitivo(…) e tocam lançamentos, músicas mais recentes. A Energia toca mais música eletrônica, principalmente à noite. A 104.3 é de Jundiaí, mas a descobri e acho muito legal“.
Assim como Carolina, a cirurgiã dentista Fernanda Mercatelli, de 24 anos, também elegeu sua rádio preferida por causa do repertório musical. “A rádio que mais ouço, quando estou no carro, é a Mix (FM 106.3). Ouço por ser uma rádio que acompanho a bastante tempo e geralmente toca os gêneros musicais que eu mais gosto e músicas que são hits(…). É a rádio que tem as músicas que eu conheço, que todo mundo conhece”, diz Fernanda, que comenta ainda costumar ouvir rádio para se distrair.
Já o carioca Fábio Mamede, de 34 anos, que mora em São Paulo há quase 3 e trabalha com marketing digital, elegeu sua rádio predileta na capital paulista pela semelhança com a rádio que ouvia em sua cidade natal. “Escuto bastante a Antena 1 (FM 94.7). É uma rádio que gosto bastante porque ela faz eu me lembrar muito de uma rádio do Rio, a JB FM, no estilo de música, que é um clássico contemporâneo, normalmente músicas mais antigas, voltadas à MPB. Normalmente escuto antes de dormir e, além das músicas, tem a questão do noticiário, ela acaba juntando as duas coisas”, justifica o carioca.
A social media, produtora de conteúdo e fundadora do Sobreviva em São Paulo, Gabriela Leão, de 25 anos, é um exemplo das inúmeras pessoas que têm história com uma rádio específica. “Há muitos anos, quando eu estava na faculdade, o pai de uma amiga me dava carona, de carro. Lembro que todo dia a gente ía ouvindo a Rádio Disney (FM 91.3), e eu achava muito bobo na época, pois às vezes eles mudavam as letras das músicas… Mas íamos todos os dias conversando no caminho, os começos dos dias eram bem tranquilos, leves – e as músicas também eram bem leves; então fui criando uma boa relação com a Rádio Disney e, aos poucos, fui parando de achá-la boba e comecei a achá-la ‘gostosinha’ (…) Assim, a Rádio Disney marcou grande parte da época da minha faculdade… Hoje, é a Rádio Disney que me acorda todos os dias, exatamente por ser mais leve, por ter músicas mais tranquilas…” Gabriela revela ainda que outra rádio também faz parte de sua memória afetiva: “Quando estou no carro dos meus pais, sempre está tocando Alpha FM (101.7)(…) Enfim, há várias memórias de quando eu era criança e soava ‘Alpha FM'”, diz ela, imitando a chamada clássica da rádio paulistana.
Há também quem gosta de uma rádio por causa de um programa específico. É o caso da designer gráfica Sheila Prado, de 31 anos, que afirma ouvir a Band FM (96.1). “Costumo ouvir as histórias do programa ‘Quem Ama Não Esquece’, histórias reais, que nos encorajam a continuar vivendo”, diz ela.
A diretora administrativa Renata Favalle, de 37 anos, revela ter o coração dividido por duas rádios: “A rádio que tem o ‘poder’ de melhorar o meu humor e meu estado de espírito é a Kiss (FM 92.5). Amo rock clássico, principalmente dos anos 70 e 80, e a Kiss, pra mim, é soberana nesse gênero aqui em São Paulo. Mas, quando estou no escritório, gosto de trabalhar ouvindo notícias. Aí é a BandNews (FM 96.9) que entra em cena na minha rotina, por ser uma rádio na qual sinto muita credibilidade. Em resumo, é Kiss FM na hora do lazer e BandNews pra ficar antenada em tudo o que acontece durante o trabalho“, descreve a diretora.
O desenhista e artista gráfico Thiago Schulzer, de 35 anos, se diz fã antigo da 89 (FM 89.1), mas tem sua rotina “invadida” também por outra rádio. “Eu e minha esposa atualmente estamos fazendo home office, e não gostamos de trabalhar com fones de ouvido. Então, como temos gostos musicais diferentes, revezamos as rádios que nos acompanham no dia a dia: enquanto em alguns dias eu coloco na ‘minha’ 89 pra ouvir o bom e velho rock, em outros dias ela coloca na Metropolitana (FM 98.5) e ouve as músicas mais populares, que ela gosta. Aprendemos a conviver assim”, brinca Thiago. “A 89 mescla sucessos do rock com bandas mais novas, mais recentes, e adoro conhecer músicas novas“, explica o desenhista, em relação à sua preferência pela 89.
E você, qual rádio mais gosta de ouvir? Qual já fez ou ainda faz parte da sua vida? Conta pra gente nos comentários!
Foto de topo: imagem ilustrativa/Freepik (whatwolf)