Em meio à pandemia e à mudança de hábitos da população, a Central de Achados e Perdidos (CAP) do metrô de SP, serviço com mais de 45 anos de funcionamento, registrou em 2020 um total de 54.078 objetos perdidos nos metrôs ou estações. Desse montante, graças a um sistema informatizado, que propicia aos funcionários consultar, de qualquer estação, os objetos cadastrados com identificação, 22,92% dos itens perdidos, ou seja, 12.544 objetos, foram devolvidos para os respectivos proprietários.
Segundo o Governo de SP, no ano passado, as cinco estações do Metrô que contabilizaram maior registro de cadastros de objetos perdidos foram Corinthians/Itaquera, Sé, Jabaquara, Palmeiras/Barra Funda e Santana. Entre os itens mais deixados pelos passageiros estão cartões de plástico (bancários e de bilhete único), documentos (RG, CNH) e pertences pessoais, como carteiras, celulares, óculos, chaves, roupas e material escolar.
Regras para consulta e devolução
O passageiro que perdeu algo no Metrô pode consultar o serviço de “Achados e Perdidos” pelo site www.metro.sp.gov.br ou pelo telefone 0800-770 7722 (ligação gratuita), da Central de Informações do Metrô, todos os dias, das 5h à 0h, quando os objetos estiverem identificados pelo nome. Outra alternativa para consultar objetos identificados é solicitar a busca a um funcionário nas estações do Metrô ou, se o passageiro preferir, procurar diretamente o guichê de atendimento da Central de Achados e Perdidos, na estação Sé, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 7h às 20h.
Já quando o objeto a ser resgatado não possuir identificação pelo nome, o atendimento necessariamente terá que ocorrer na Central de Achados e Perdidos, na estação Sé. Nesses casos, a identificação destes objetos é feita por meio das características fornecidas pelo passageiro, bem como o local, dia e hora aproximada em que ocorreu a perda.
Todos os objetos recolhidos nas estações das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, operadas pelo Metrô, e os da Linha 4-Amarela, que é operada pela ViaQuatro, são encaminhados para a Sé e permanecem no local para devolução por 60 dias. Após esse período, os objetos em bom estado e valores em dinheiro não devolvidos são encaminhados ao Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, enquanto os documentos são destinados aos respectivos órgãos emissores.
Fonte: Governo de São Paulo
Sobre o autor
Piero Paglarin
Publicitário, especializado em Marketing e Comunicação Integrada. Amante da vida, encantado por pessoas e suas singularidades. Fã inveterado de filmes de terror, ouvinte assíduo de música jamaicana e rock pesado. E, claro: Vai, Corinthians!