Museus de São Paulo recebem mais de 100 mil visitantes após 1 mês de reabertura
Mais de 100 mil pessoas visitaram as instituições culturais geridas pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo completado um mês de retomada das atividades presenciais do setor na capital paulista, ocorrida em 9 de outubro. Foram 107.281 visitantes até o dia 9 de novembro, número que representa 39,5% em relação ao mesmo período no ano anterior à pandemia. Em 2019, foram 4 milhões de visitantes, o equivalente a 333 mil por mês, média mantida no primeiro trimestre de 2020.
Alguns museus já estão com ingressos esgotados até 31 de dezembro. Caso da Pinacoteca, que desde o dia 15 de outubro, quando reabriu, recebeu cerca de 44 mil pessoas para a exposição “OSGEMEOS: Segredos”. Outros equipamentos que atraíram bastante público foram o Museu do Futebol, com a mostra “Pelé 80 – O Rei do Futebol”, com 120 visitantes por dia, e o MIS (Museu da Imagem e do Som), que reabriu no dia 16 de outubro e, em um mês, recebeu mais de 6 mil pessoas para a exposição “John Lennon em Nova York por Bob Gruen”. Destaque ainda para o Memorial da Resistência, que desde o dia 15 de outubro recebeu mais de 2500 visitantes, e o Museu da Casa Brasileira, com uma média de quase 5 mil pessoas neste primeiro mês.
“A Secretaria de Cultura e Economia Criativa preparou com cuidado a retomada das atividades de suas instituições culturais, com novas atrações, uma programação de alta qualidade e a adoção rigorosa de todas as medidas de prevenção recomendadas pelo Centro de Contingência da COVID-19 do Governo do Estado de São Paulo“, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão.
Vale lembrar que, para cumprir as normas sanitárias, as instituições estão operando com no máximo 60% da sua capacidade de público e horários reduzidos, entre outras exigências previstas no protocolo de retomada das atividades da fase verde do Plano São Paulo, elaborado pelo Centro de Contingência da Covid-19 e recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Impacto na cultura
De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e encomendada pela Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa, o setor cultural está entre os mais prejudicados pela pandemia da Covid-19. A suspensão das atividades culturais durante mais de seis meses impactou diretamente os projetos em andamento, a manutenção de postos de trabalhos e a garantia da renda para profissionais que atuam na área em todo o país. No Brasil, o setor de economia criativa corresponde a 2,64% do Produto Interno Bruto (PIB) e é responsável por 4,9 milhões de postos de trabalho.
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