5 saudades da São Paulo pré quarentena

A quarentena em São Paulo começou em março e segue firme e forte. A saudade de andar livre por aí (ou pelo menos ter essa liberdade) parece uma memória antiga, de tempos remotos em uma São Paulo há muito tempo extinta.

Foram meses mantendo o distanciamento social (pelo menos alguns, né? rs) até que a flexibilização tenha começado. No dia 5 de junho, teve início a flexibilização com aberturas de escritórios, imobiliárias e concessionárias da capital paulista, e no dia 10 de junho o comércio voltou a funcionar na cidade, o que gerou retorno maior de pessoas às ruas.

Segundo o G1, no primeiro final de semana com os bares e restaurantes abertos houve um aumento de aproximadamente 18% no número de veículos nas ruas em relação ao final de semana anterior. Entre os dias 5 de junho e 15 de julho foram registrados em média 4.178.049 milhões de veículos por dia nas ruas da capital paulista.

Mas ainda assim tem muita gente mantendo o distanciamento social e lidando com a saudade de sair para os rol~es mais simples, mas que dão a maior saudade do mundo!

• Beber uma cerveja nas mesinhas que ficam na calçada

Aquela mesinha de madeira, o garçom chegando com a cerveja gelada, uma porção de batata frita e aquele seu amigo berrando “NÃO, E DETALHE!”. Ooooh, saudades! Lembra a última vez que você fez isso?

• Comer um pastel com caldo de cana na feira

Aquela feira perto do trabalho ou da faculdade, sabe? Pedir aquele pastel com queijo cheio de óleo que pinga na roupa se você não ficar esperto. Chega a dar até água na boca!

• Encontrar os amigos na catraca do metrô

Um CLÁSSICO paulistano que está pausado e sem data para retorno. Combinar dia, horário e finalizar com “te encontro na catraca”. Agora só de pensar naquela multidão do metrô dá até aflição!

• Ir ao cinema

Cheirinho de pipoca com manteira, a sala escura e aquelas 2 horas que você não pensa em nada fora daquela sala. faz a gente pensar qual vai ser o próximo filme que vamos ver na telona.

• Dançar

Saudades de descer a Augusta, né minha filha? Se arrumar, fazer um esquenta e ir pra balada é uma saudade real. Só de pensar naquele monte de gente por metro quadrado a gente fica triste.

Mas calma que em breve tudo isso volta para nossa rotina!
Que venha o fim do isolamento social acompanhado do fim da pandemia de COVID-19.

Conta pra a gente: qual sua maior saudade na pandemia?

Sobre o autor

Gabriela Leão

Teve a ideia de criar o Sobreviva em São Paulo, foi lá e fez. Jornalista, trabalha com social media e gosta de uns rolês roots. Acampa no mato, sobe montanha e vive na selva de pedra. Já quis ser detetive, salvar o mundo e fugir com os ciganos. Tem uma relação de amor e ódio com São Paulo, fica para ouvir músicos de rua e corre para nunca chegar atrasada.