Como todo bom começo de ano, foi prestigiar o evento que já se tornou o meu favorito, a Campus Party Brasil ou simplesmente CPBR em seu décimo primeiro ano!
Confesso que as expectativas eram bem altas em relação a esse ano. Os campuseiros de longa data estavam bem insatisfeitos em relação aos anos anteriores e Tonico, o diretor da CPBR, tinha prometido a melhor edição.
E foi!
As palestras estavam incríveis, os patrocinadores dentro do que todos esperavam e na verdade agradando muito mais, afinal esse ano tivemos Cup Noodles e 3corações como os preferidos dos campuseiros.
O pessoal da Cup Noodles estava animando bastante as bancadas, chamavam para participar de vídeos para as redes sociais. Assim como fez o Agibank, que levou uma piscina de bolinhas para a arena e você podia ficar descansando por lá.
Entre as palestras, consigo destacar facilmente Maurício de Souza, um dos últimos magistrais confirmados para o evento e que trouxe o sentimento de infância para a CPBR.
O tema principal entre as palestras, workshops e start-ups foi blockchain. As criptomoedas não são novidade alguma para os campuseiros, na edição de 2015 a IBM fez uma chuva de frações de bitcoin na arena. Na época, o maior valor do bitcoin era apenas R$28.
O Lounge Wellness também era um local muito procurado, a fila de massagem era disputada e todas as sessões de ioga estavam cheias. Nos palcos também, tanto nas palestras quanto em workshops, era possível ver o pessoal muito curioso e atrás de novos conhecimentos.
Ou seja, a esse ano o essencial tinha voltado.
Mas…
Eu aproveitei muito o evento, isso foi uma coisa que ouvi de todos com quem conversei. Mas também percebi que todos estavam um pouco desanimados. O evento não tinha aquele barulho característico, haviam muitos espaços vazios e talvez isso tenha uma explicação.
No primeiro dia, muita gente enfrentou filas de 4 horas para entrar no camping. Depois mais 4 horas para entrar na arena. Era óbvio, todo mundo estava cansado e faltou um pouco de incentivo para que esse perrengue fosse esquecido.
Outro fato que pode ter contribuído foi o fato de não ter um meme. No ano passado, a cada 10 minutos tocava o funk do “Olha o gás” e esse ano parecia faltar algo assim.
A maior parte das atividades que poderiam animar um pouco o pessoal estavam concentrados na área Open, tirando um pouco da magia da Arena.
Conclusão
Na sexta-feira à noite, tudo isso que falei de desanimo parecia ter sumido. Talvez por ter sido a última noite para muitos, o sentimento de que as pessoas não queriam que acabasse tornou a melhor noite.
No sábado foi o mesmo sentimento, as pessoas já se sentiam nostálgicas por antecedência, não querendo se despedir dos amigos de outros estados, não querendo voltar para a realidade.
A CPBR11 foi a melhor dos últimos anos, isso não há como negar.
Há o que melhorar, como estrutura para a entrada ou treinamento com os seguranças, os quais me proporcionaram momentos de nervoso, como o segurança que me empurrou na entrada do camping porque era “Imprensa” e ignorou o fato de eu mostrar que havia lugar ali. Mas no geral a diretoria está trabalhando para voltar a ser o que era.
Então no momento apenas engolimos o choro, mandamos mensagens de saudade para os amigos e aguardamos as próximas edições pelo Brasil!!