Aquecimento São Paulo Trip: bandas de abertura

Aquecimento São Paulo Trip: bandas de abertura

Que o São Paulo Trip é um dos principais evento musicais de São Paulo neste ano e que traz à cidade bandas históricas como The Who, Bon Jovi, Aerosmith e Guns N’ Roses você já sabe, né?

Mas não esqueça que, além das bandas principais, o São Paulo Trip conta também com atrações que vão abrilhantar ainda mais suas 4 noites: as bandas convidadas para fazer o show de abertura para os headliners. Algumas são antigas e já têm uma considerável trajetória no rock mundial, como o Alice Cooper e o Def Leppard, outras são mais novas e ainda estão construindo sua história, como o Alter Bridge, mas uma coisa é certa: todas as cinco devem fazer fazer os fãs presentes no Allianz Parque delirarem com suas apresentações.

Então, vamos conhecer um pouco mais sobre elas:

21/09 – The Cult e Alter Bridge (que abrem o show do The Who)

The Cult
Formado em 1983 em Bradford, Inglaterra, o The Cult teve seu álbum de estreia em 1984 (“Dreamtime”), mas foi apenas com o segundo lançamento que a banda ganhou corações e almas em todo o mundo: “Love” (1985) trouxe um som original e intenso, que misturava as guitarras “zeppelianas” de Billy Duffy com o vocal dramático e poderoso de Ian Astbury. Depois, dois produtores importantes ajudaram a moldar o som do The Cult: Rick Rubin em “Electric” (1987) e Bob Rock, em “Sonic Temple” (1989). A banda lançou ainda “Ceremony” (1991) e “The Cult” (1994), antes dos problemas entre Astbury e Duffy levarem a uma briga que culminou com o fim do grupo após um show no Brasil. Duffy partiu para a carreira solo e Astbury chegou a cantar na nova versão da banda The Doors, substituindo o lendário Jim Morrison. O The Cult voltou a se reunir no início dos anos 2000 e desde então lançou “Beyond Good and Evil” (2001), “Born Into This” (2007) e “Choice of Weapon” (2012). Em 2016, eles se aliaram novamente ao produtor Bob Rock e lançaram o excelente “Hidden City”, sucesso de crítica e público em todo o mundo.

“Rise” foi hit de “Beyond Good and Evil” (2001), primeiro álbum gravado depois do retorno da banda:

Alter Bridge
Quando o Creed resolveu dar um tempo, em 2004, o guitarrista Mark Tremonti e o baterista Scott Phillips convidaram um ex-integrante da banda, o baixista Brian Marshall, para um novo projeto. Para completar o time, foi chamado o vocalista e guitarrista Myles Kennedy, que ficou conhecido do grande público como vocalista da banda Slash & The Conspirators, projeto solo do guitarrista do Guns N’ Roses. Estava pronta a superbanda Alter Bridge. Nos anos 2000, sua produção foi de vento em popa: lançaram “One Day Remains” (2004), “Blackbird” (2007) e “AB III” (2010), seguidos por “Fortress” (2013) e “The Last Hero” (2016). O estilo do Alter Bridge é marcado pelos riffs melódicos de Tremonti e a incrível potência vocal de Myles Kennedy. A banda também ficou conhecida pela presença em trilhas sonoras variadas – em filmes de Hollywood (‘Elektra’ e ‘Quarteto Fantástico’), séries de TV (‘O Exterminador do Futuro: As Crônicas de Sarah Connor’) e até videogames (‘Dirt 3’). Recentemente, a banda lançou o videoclipe de “Cradle to the Grave”, faixa de “The Last Hero”.

“Open Your Eyes” é faixa do álbum “One Day Remains” (2004), o debut do Alter Bridge:

23/09 – The Kills (que abre o show do Bon Jovi)

Inspirados por nomes como Velvet Underground e Patti Smith, o estilo da dupla The Kills é ousado e original. Formado pela norte-americana Alison Mosshart (vocais e guitarra) e o britânico Jamie ‘Hotel’ Hince (vocais, guitarra e bateria), o indie rock do The Kills chegou ao público no início dos anos 2000, com uma série de álbuns e EPs independentes. Conhecido nas pistas de dança e no cenário underground dos clubes europeus e americanos, o The Kills estourou mundialmente em 2016, quando o sucesso do single “Doing to the Death” levou a banda para turnês e festivais em todo o planeta.

O mais recente álbum do The Kills, “Ash & Ice” (2016), revelou a sensacional “Doing It To Death”:

24/09 – Def Leppard (que abre o show do Aerosmith)

A banda britânica Def Leppard já vendeu mais de 100 milhões de álbuns em todo o mundo e foi homenageada com dois Diamantes, prêmio que a indústria norte-americana entrega a álbuns que venderam mais de dez milhões de cópias. Formada em 1977, o Def Leppard – Joe Elliott (vocais), Phil Collen (guitarra), Rick Savage (baixo), Vivian Campbell (guitarra) e Rick Allen (bateria) – é uma das bandas mais bem sucedidas da história do rock mundial. O primeiro álbum, “On Through the Night” (1980), foi elogiado pela crítica, mas com “Pyromania” (1983) eles se tornaram um fenômeno global. Com sucessos como “Photograph”, “Foolin” e “Rock of Ages”, é até hoje um dos álbuns mais vendidos da história. Em dezembro de 1984, o baterista Rick Allen sofreu um acidente de carro e perdeu o braço esquerdo, forçando a banda a cancelar vários shows, inclusive uma participação no Rock in Rio de 1985. Por meio de um kit adaptado especialmente para ele, Allen voltou a tocar e o Def Leppard lançou “Hysteria”(1987), que chegou ao topo das paradas em todo o mundo e vendeu mais de 30 milhões de cópias. A banda seguiu fazendo turnês pelo mundo e gravando álbuns: “Adrenalize” (1992), “Slang” (1996), “Euphoria” (1999), “X” (2002), “Yeah!” (com covers) e “Songs From the Sparkle Lounge” (2008). Seu último lançamento, “Def Lepppard” (2015), foi um sucesso de crítica e público, e a banda lançou em fevereiro de 2017 o DVD “And There Will Be A Next Time… Live From Detroit”, que entrou em primeiro lugar na lista de DVDs mais vendidos dos Estados Unidos, França e Canadá.

“Photograph” é um dos hits que fizeram o álbum “Pyromania” (1983) ser um sucesso atemporal do rock and roll:

26/09 – Alice Cooper (que abre o show do Guns N’ Roses)

Pouca gente sabe quem é Vincent Damon Furnier, um senhor nascido em Detroit em 1948. Mas quem gosta de rock certamente conhece seu pseudônimo – Alice Cooper. Após dois álbuns sem chamar muita atenção, “Pretties for You” (1969) e “Easy Action” (1970), Alice Cooper se associou ao experiente produtor Bob Ezrin e lançou “Love it to Death” (1971), que entrou direto nas paradas americanas graças ao sucesso da canção “I’m Eighteen”. Com o apoio do empresário Shep Gordon, que sugeriu o uso no palco de elementos cênicos, como cadeiras elétricas, sangue falso e cobras de verdade, Alice Cooper ganhou notoriedade e lançou três álbuns clássicos na sequência: “Killer” (1971), “School’s Out” (1972) e “Billion Dollar Babies” (1973). Após se separar da sua banda e adotar legalmente o nome Alice Cooper, veio um período de muita polêmica e pouco sucesso. O cantor seguiu lançando álbuns regularmente, mas retomou o sucesso mundial apenas em 1989, com o álbum “Trash”. De volta à cena, Alice Cooper foi convidado a fazer participações em álbuns de outros artistas, como em “Use Your Illusion I”, do Guns N’ Roses, e em filmes como “Hora do Pesadelo 6” e “Quanto Mais Idiota Melhor”. Desde então, Alice Cooper continua levando seu “teatro do horror” a turnês lotadas em todo o mundo, inclusive ao lado de celebridades como o ator Johnny Depp e o guitarrista do Aerosmith, Joe Perry, que se uniram a ele no supergrupo Hollywood Vampires. Nos últimos meses, o rockeirão anunciou o lançamento de um novo álbum para o fim de julho, e até já liberou uma das faixas para audição.

O clipe de “Poison” superou a incrível marca de 100 mil visualizações no Youtube e mostra bem o estilão do Alice Cooper:

Vale lembrar que o São Paulo Trip acontece no Allianz Parque em 21, 23, 24 e 26 de setembro, e os ingressos para as quatro noite estão à venda. Não perca tempo e garanta o seu! Confira todas as informações sobre o festival clicando aqui.

Sobre o autor

Publicitário, especializado em Marketing e Comunicação Integrada. Amante da vida, encantado por pessoas e suas singularidades. Fã inveterado de filmes de terror, ouvinte assíduo de música jamaicana e rock pesado. E, claro: Vai, Corinthians!

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