Que tal um pouquinho de história sobre o mundo no qual vivemos hoje?
A Revolução Francesa foi um marco extremamente importante na história de nossa civilização. Ela marcou o fim da Idade Moderna e o inicio da Contemporânea. Influenciou muitos outros processos de independência como a americana e até a Revolta dos Alfaiates, que ocorreu aqui no Brasil. Graças a ela, o capitalismo r
ompeu os obstáculos políticos feudais que ainda vigoravam na Europa Ocidental, Mas como será que se deu essa revolução ?
A situação da França no século XVIII era de grande injustiça social na época do Antigo Regime. O rei governava com poderes absolutos. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da monarquia) ou condenados à morte.
A condição social do país era tão grave e o nível de insatisfação do povo tão grande, que os mesmos foram às ruas querendo tomar o poder e arrancar a monarquia comandado por Luis XVI. O lema dos revolucionários era “Liberdade, Igualdade e Fraternidade “, pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.
Durante o processo revolucionário, que começou com a Queda da Bastilha, em 14 de Setembro de 1789, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa, Maria Antonieta, foram guilhotinados em 1793. O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.
No mês de agosto de 1789, a Assembleia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.
Isso nos faz pensar sobre como era o mundo antigamente e como será no futuro. Se já achamos certas coisas do passado um tanto quanto ruins, o que dirão as gerações futuras sobre a época na qual vivemos?