Texto de Priscilla Millan
Em Lei 12.408, sancionada pela presidente Dilma em 2011, o ato de grafitar não é crime e a compra de sprays por menores de 18 anos é proibida
O grafite de rua cresce cada vez mais na cidade de São Paulo. É originário no Império Romano, onde há registros dessa arte em 1851 nas ruínas da antiga cidade de Pompéia. Mas foi nos Estados Unidos, em Nova York, na década de 70 que os desenhos começaram a ter importância e notabilidade. Vindo de vários movimentos, o Hip Hop se sobressai. Nele, usa-se o grafite para mostrar as mazelas sociais e o quanto o mundo sofre. Os desenhos nos muros e paredes fazem denúncias sobre os problemas de que todos veem e sabem que existem.
No Brasil esta arte surgiu no fim da mesma década. Em São Paulo, artistas buscaram acrescentar criatividade e inovação com ares brasileiros. No meio de uma cidade tão tumultuada, cheia de dinamismo e correria, a arte ali tem papel de reflexão, trazer encantamento, tocar a sensibilidade, mexer com quem passa por tais locais.
Alguns termos referentes a este universo são: Grafiteiro/writter: o artista que pinta, Bite: que é imitar o estilo de outro grafiteiro, Crew: um conjunto de grafiteiros que se reúne para pintar ao mesmo tempo, Tag: a assinatura de grafiteiro, Toy: o grafiteiro iniciante, Spot: lugar onde é praticada a arte do grafitismo, dentre outros. Grandes nomes se destacam. No Brasil, temos Os Gêmeos, Eduardo Kobra e Ramon Martins são alguns nomes. No mundo, Banksy (Inglaterra), Kurt Wenner (Alemanha), Eric Grohe (Estados Unidos), Smug (Escócia), Edgar Mueller (Alemanha).
Em dezembro do ano passado, um artista brasileiro ganhou destaque pela forma com que fez seus grafites. Pedro Sangeon, 34 anos que faz intervenções nas ruas desde 2002, mostra desenho + frases de reflexão. Com o personagem Gurulino ele estampou Brasília com sua marca.
As frases vêm de seus estudos na Europa sobre meditação e yoga. Até setembro de 2014 havia espalhados pelo Distrito Federal 50 reproduções do personagem, que criado por brincadeira caiu nas graças do público.
** Imagens retirados do site Hypeness
Priscilla Millan Sou uma estudante de jornalismo que escolheu a profissão para conhecer histórias e tocar o coração das pessoas. Além de informar, gosto de escrever, de forma sutil, leve e desconcertante. Gosto da magia das palavras, de seu cheiro e de seus rastros. Gosto de atitudes, mas que por trás delas, haja belas palavras que eternizam cada momento.
Sobre o autor
Priscilla Millan
Priscilla Millan é uma estudante de jornalismo que escolheu a profissão para conhecer histórias e tocar o coração das pessoas. Além de informar, gosta de escrever, de forma sutil, leve e desconcertante. Gosta da magia das palavras, de seu cheiro e de seus rastros. Gosta de atitudes, mas que por trás delas, haja belas palavras que eternizam cada momento.