Texto de Natália Mendes
Do que realmente se trata o Dia das Mães? Para sermos legais com elas e darmos presentes? E por que apenas um dia? Por que não fazemos coisas como essa todos os dias?
Me questiono sobre isso todos os anos e ninguém nunca soube me responder. Pra mim, todos os dias deveríamos fazer algo para agradarmos aquela que cuidou da gente durante nossa vida inteira, que se preocupou qua
Percebem que não falei mãe no último parágrafo? Porque mãe não é apenas aquela pessoa que te deu a luz, mas aquela que te trata com carinho e amor, se importando essencialmente com seu bem estar acima do dela. Não importa se quem faz isso é sua avó, sua tia. Ela é alguém muito importante em sua vida e você deve valorizar isso.
É claro que, na flor da idade, às vezes não damos muita bola para esse tipo de coisa. Deixamos coisas por fazer, brigamos com elas. Se isso é algo ruim? Na verdade, nem tanto. Eu sempre gosto de falar uma coisa: não somos robôs, somos seres humanos. Vivemos, erramos e aprendemos.
Eu lembro de uma coisa que aconteceu comigo quando eu tinha uns 5 anos. Estava na pré escola ainda, mas eu adorava passar batom. Não aqueles escuros e tals, mas só um brilho, igual o da minha mãe. Eu era muito pequena e atrapalhada e na hora de passar, não acertava muito. Lembro das meninas da minha sala me zoarem dizendo que eu não fazia nada direito. Éramos muito pequenas, mas aquilo me machucou mesmo.
Quando eu cheguei em casa naquele dia e contei para minha mãe ela falou o seguinte: “Naty, se elas falarem de novo você fala para elas que é se errando que se aprende.” E eu continuo levando isso para vida.
Nós melhoramos a partir dos nossos erros, e, acreditem, erramos mais com aqueles que amamos, por termos intimidade o suficiente para mostra que estávamos errados.
Então, mais um vez: faça todo dia ser o dia das mães, para mostrar o quanto você se importa com aquela que deu tudo para você, mesmo que o tudo não fosse muita coisa ao seus olhos naquela época.
Natália Mendes é jornalista vinda da Terra Média com intuito de mostrar ao mundo coisas vistas pelos olhos de quem ainda não completou sua profecia. Nas horas vagas, bato um papo e como uma pizza com as tartarugas ninjas.